Formação Francisclariana com base no Doc. 105 CNBB
No dia 11 de agosto, festa de santa Clara, na cidade de Garça-SP, o núcleo do centro-oeste paulista da Conferência Família Franciscana do Barsil, realizava seu primeiro encontro como família franciscana. Acessorado pro Ir. Ivone Lourdes Fritzen, Franciscana de Cristo Rei, que trabalhou o tema “Ano do Laicato- a Dimensão Missionária da Vocação Franciscana, numa Igreja em Saída”, com base no documento 105 da CNBB e das Fontes Franciscanas.
Irmã Ivone nos lembrava que em Cristo somos novas criaturas (Gl 3,27-28), ou seja, somos Um em Cristo. E pelo batismo Deus espera de nós uma resposta fiel, que vai se dando aos poucos.
Francisco, depois da experiência com a Palavra percebe que deve dar uma resposta a esta Palavra em meio aos leprosos. Descobre que tem um Pai do céu. A cruz que ele encontrou em São Damiãoo é o encontro profundo com seu coração. E os estigmas recebidos no monte Alverne é o sinal da dor, da alegria e da entrega tatal ao projeto de Deus.
Francisco precisou de um tempo para decobrir como ser um instrumento de Deus em meio a realidade em que vivia, e responder como pessoa livre.
A vocação francscana é deixar a presença de Deus fluir. Não passa por realizar grandes coisas ou ser irmportante, mas ser gente, ser por inteiro um Ser Humano. Cristo se fez caminho, pelos passos dele que devemos buscar a resposta da vocação. Deus vai fazendo da pessoa, que se entrega e busca caminhar, o sinal da Sua presença. Mas é preciso discernir. Perceber como Deus vai conduzindo a vida. É na dinâmica da oração e ação, contemplação e meditação que damos a resposta que precisa ser dada com autenticidade, vivida no dia-a-dia.
Nossa vocação é a santidade,para percebermos com Cristo, a exemplo de Francisco de Assis
Haviam presentes 54 irmãs e irmãos, representando os Frades Menores, Ordem Franciscana Secular (OFS), Juventude Franciscana (JUFRA), Irmãs Franciscanas de Siessen, Irmãs Franciscanas de Cristo Rei, Irmãs Franciscanas Alcantarinas e simpatizantes. Foi um dia de formação, e oração, momentos fraternos. Como gesto concreto foi realizado uma pequena missão, o que nos proporcionou a fazermos uma experiência de uma Igreja em saída em meio a realidade em que vivemos, com visitas a casas de família, de reabilitação, de idosas e hospital.
Momentos bem vividos que nos fizeram recordar que é preciso estar sempre a caminho, de si mesmo, da escuta da Palavra e do outro.
