A experiência de um sonho


No último mês de agosto, eu tive a alegria de partilhar a vida e o trabalho missionário de nossas Irmãs no Chade. Estar na África sempre foi um desejo que nutri em meu coração. O desejo de estar ali e de partilhar o Evangelho com estes irmãos sempre motivou minha caminhada vocacional.

Foram 28 dias de contato direto com os hábitos, com a cultura e com o modo de ser Igreja naquele continente e naquele país. Certamente, uma experiência maior me daria muito mais bagagem para reforçar a certeza do que trazia no coração, mas, infelizmente, temos que nos adaptar ao que é possível. O tempo foi suficiente para assumir e para perceber as necessidades e a abertura de coração e de mente que são necessárias em um lugar de missão como este.

Quando falei para os alunos do Instituto Pe. Leonardo Carrescia, escola onde atuo, que iria fazer esta experiência na África e, sobre o projeto da quadra esportiva que as Irmãs Franciscanas Alcantarinas, que vivem em Bodo, estavam realizando, comoveu-me a disponibilidade e a alegria dos alunos que se mobilizaram e enviaram para os amigos do Chade acessórios que os ajudariam na prática de esportes como o voleibol e o basquetebol.

Acredito que nossa vida e vocação se confirmam em cada momento que temos a oportunidade de partilhar Cristo com nossos irmãos e irmãs. Foi esta a experiência que vivi com o povo africano; não somente com eles, mas com cada Irmã Franciscana Alcantarina que está ali. O sorriso, a acolhida, a alegria e a generosidade com que fui acolhida fizeram-me sentir em casa desde o primeiro momento. Estar com vocês, minhas irmãs, reafirmou minha alegria de ser Alcantarina, alegria que deve se manifestar em todas as realidades, mas em situações em que as adversidades são muito presentes deve-se fazer um esforço a mais para não a perder.

As fotos representam a minha passagem por diversos espaços nas duas comunidades em que estamos presente. Foram visitas às comunidades religiosas locais, ao ambulatório, ao convento das Beneditinas e um belo passeio de canoa pelo Marigo (rio). Espero que nesta breve partilha vocês possam sentir um pouco da emoção que vivi ali.

Meu muito obrigada à minha Congregação, à Ir. Ester Pinca, Superiora Geral, ao Conselho Geral, à Ir. Virgínia M. Homem, Superiora Provincial, ao Conselho Provincial, à minha comunidade e a todas as pessoas que me proporcionaram esta experiência e, sem dúvida alguma, meu muito obrigada às minhas Irmãs que estão em solo africano e que foram parte essencial desta experiência. Até breve!

Ir. Mariza Vera Sampaio


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