Campanha da Fraternidade 2017


A Campanha da Fraternidade é realizada todos os anos pela Igreja Católica no Brasil, porém ela tem acontecido de forma ecumênica, ou seja, envolve outras igrejas cristãs, que é realizada a cada 5 anos por diversas outras igrejas, sempre valorizando o que a igreja tem de bom. A primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi realizada em 2000, a segunda em 2005, a terceira em 2010, a quarta em 2016.

A Campanha da Fraternidade é marcada pelo empenho de todos em favor da solidariedade e fraternidade, sempre abordando temas atuais, que a cada ano propõe uma transformação social e comunitária, seja ela em desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos, onde toda a população envolvida na Campanha da Fraternidade é convidada a ver, julgar e agir.

No Brasil, a Campanha já existe há mais de 50 anos e sua abertura oficial sempre acontece na quarta-feira de cinzas, época na qual a Igreja convida os fiéis a experimentarem três práticas penitenciais: a oração, o jejum e a esmola.

Com o TEMA ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o LEMA ‘Cultivar e guardar a criação’ a Campanha de 2017, sublinha a urgência do despertar de cada pessoa, para uma consciência ambiental e uma conversão pessoal e comunitária, buscando alertar para o cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros. A iniciativa traz uma reflexão sobre o meio ambiente e sugere uma visão global das expressões da vida e dos dons da criação.

A CF 2017 nada mais é do que uma campanha que envolve a comunidade com diversas ações pastorais em todas as regiões do Brasil. Dá continuidade à Campanha da Fraternidade de 2016 e vem aprofundar a reflexão proposta pelo Papa Francisco na encíclica “Laudato Si”.

Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, a proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.


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