Em processo de canonização: Ir. Maria Elisabetta Jacobucci


 

150 anos de fundação das Irmãs Franciscanas Alcantarinas

17 de fevereiro de 2020

Ir. Maria Elisabetta Jacobucci

 

Irmã Elisabetta Jacobucci, nasceu em Trevi, Italia, em com o nome de Àgata Maria Jacobucci. Era uma jovem muito bonita, alta, com olhos negros que chamava atenção de muitos jovens que tinham o desejo de casar-se com ela. Mas Ágata, em seu coração, já havia feito a sua escolha, que não agradava a ninguém, e menos ainda aos seus familiares. Então ela organizou uma fuga.

Numa noite do ano de 1885, ela juntou seus pertences e foi embora. Ao amanhecer, saiu e tocou à porta das Irmãs Alcantarinas que a esperavam.

Depois de alguns dias, No dia 08 de fevereiro, chegou a Roma, onde foi recebida pelas Irmãs e, em 2 de maio de 1885, vestiu o hábito de noviça. Como noviça, ela foi enviada a Venosa, Itália, para ajudar os doentes hospitalizados. E, imediatamente se tornou famosa por sua paciência. Depois de sua Primeira Profissão, quando voltou à mesma conumidade com o nome de Elisabetta, foi imediatamente enviada à península de Sorrento, destinada a pedir esmolas para alimentar as meninas do orfanato e os idosos do hospital.

Ir. Elisabetta passou a vida toda nesses lugares, andando pelas ruas, subindo os morros, caminhando, à pé, sob a costa sorrentina inteira, para pedir esmolas aos pobres. Era um constante ir e vir, empurrando o carrinho que gradualmente se enchia de comida que alimentava os pobres. Ao retornar à comunidade, no final do dia, os idosos e os órfãos corriam em sua direção e, para todos havia uma espécie de amêndoas açucaradas de vários tamanhos.

Entre os órfãos havia uma jovem, mutilada por uma meningite, que a Ir. Elisabetta carregava-a sempre consigo, na carrocinha, por medo de que seus companheiros a maltratassem. Quando a menina estava cansada, ela pedia que a menina comesse e dormisse, mas ela descansava no chão. Muitas vezes a encontravam nas ruas encharcadas de suor empurrando o carrinho, ou apoiada sob alguns sacos, até, às vezes, sob um barril de vinho… mas sempre pronta com um sorriso, com sua alegria contagiante. Ela era amada por todos, embora tivesse sempre alguém que zombava dela como a menina Luisa. Porèm, com o seu sorriso irresistível e com tanta doçura repetida a quema criticava: “travessa, travessa, você vai se tornar Irmã e tomar o meu lugar!”.

Por sua alegria imperturbável, todos a amavam, até os animais. Um dia, Ir. Elisabetta bateu à porta de um fazendeiro que tinha uma vaca doente que estava morrendo; ela, com seu sorriso e sua calma extraordinária, aproximou-se delicadamente da vaca, com a ponta do pé, tocou-a dizendo: “Levante-se, vaquinha!” e a vaca se levantou, curou-se e imediatamente produziu muito leite que foi dado aos órfãos da sua comunidade.

Não apenas pessoas e animais, mas também as coisas a amassem. Uma vez uma senhora prometeu a ela um frasco de óleo em troca de orações, mas quando a irmã apareceu no moinho, os trabalhadores, mentindo, disseram-lhe que a senhora não estava lá e que ela fosse embora. Elisabetta, serena como sempre, foi embora, mas quando ao meio-dia os trabalhadores quiseram usar um pouco de óleo para temperar seus alimentos, encontraram o moinho de óleo e o poço absolutamente vazios. Quando a senhora foi informada, ela ordenou que fossem imediatamente chamar a irmã, que recitou uma oração de São Francisco, abençoou o poço e voltou cheio de óleo. Então, a senhora deu-lhe o dobro do que tinha prometido.

Aos oitenta anos, a irmã Elisabetta ainda andava pelas ruas pedindo ajuda para seus órfãos e idosos, mas sempre antes de partir, ela pedia a bênção da superiora, que a deixava ir. E isso também aconteceu quando, sofrendo de paralisia, sofrendo terrivelmente, ela esperou a superiora entrar em sua cela e “deixá-la ir”, abençoando-a. Só então ela deu um profundo suspiro de alívio e expirou. Era 10 de fevereiro de 1939 em Meta di Sorrento e é enterrada no cemitério da cidade.

No 16 de outubro de 1960 os seus restos mortais são transferidos para o oratório da casa “Santa Maria del Lauro”.

Em 15 de outubro de 1963, começa o processo pela causa da beatificação.

Em 3 de julho de 1985, mais uma vez restos mortais são transferidos, agora para a capela “Stella Maris” em Castellamare di Stabia, onde permanece ainda hoje aguardando a conclusão do processo de canonização em estágio bem avançado.

Momento de oração nas fraternidades:

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